segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Palavras mudas

Palavras mudas
De: Escritor de vermelho.


Se as vezes digo não é porque estava simplesmente calado
Mas sim talvez estive-se sendo apunhalado
E meu coração geme em modos de palavras
Palavras tristes e depravadas ou censuradas pelas sociedade
Palavras que ferem pessoas e talvez um dia a sociedade
Oh palavras! Porque as digo com tanta freqüência?
Por que o ódio que a nelas me sustenta?

E se um dia eu para de falar essas palavras que me tiram esse peso
Essa dor que lateja em meu coração
Como uma emoção que parece nunca acabar
E se essa emoção também acabar?
O que eu serei?
Um humano? Ou uma maquina?

Sim agora eu sei o que serei, olhando essa sociedade que é me imposta a seguir...
Serei um corpo sem alma que se perdeu
Uma voz muda na multidão
Um gelo derretido na imensidão do deserto
Simplesmente serei nada.

Por isso estou aqui escrevendo para que todos saibam que:
Minha alma nunca se perdera do meu corpo
E que mesmo que morra minha voz será eterna
E meu gemidos de dor sempre ecoaram em seus ouvidos.

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